31/12/2009

Minha irma

Se você leu a coluna ao lado, já viu que sou o maior fã de minha irmã. Ela cuida super bem de mim e também escreveu minha história no livro "Uma luta pela vida". No livro ela só se esqueceu de dizer que sou um garoto lindão, super simpático e elegante. Mas, é claro, nem sempre nossos biógrafos contam todos os detalhes. Hoje dedico meu blog a minha irmã Lia, que também escreve muito bem.

Na foto abaixo você encontra minha irmã fazendo de conta que está dando um autógrafo no estande da Nobel durante uma gravação feita para a TV. É claro que nem sempre ela finge estar dando autógrafos. Ela também dá autógrafos de verdade.



A cena foi durante uma exposição literária em Limeira, cidade onde moro. Sabia que em minha cidade tem vários outros escritores? Tem sim, inclusive meu pai, que pediu para eu fazer propaganda dos livros dele aqui, mas acho que fica muito chato eu falar de seus livros. Porq ue esses marketeiros querem aproveitar qualquer oportunidade para se promover? Coisa feia, né?

Voltando a falar de minha irmã, ela também participou de uma feira literária em Goiânia, onde aparece na foto abaixo no estande do COREN - Conselho Regional de Enfermagem de Goiás. Lá ela também autografou vários exemplares de "Uma luta pela vida". Será que eu já contei para você que no livro ela conta a minha história? Acho que sim.



O mais engraçado nessa feira foi que ela estava acompanhada do noivo, seu atual marido, que não fala português, e ele foi abordado por um vendedor de enciclopédias que explicou tudinho sobre a enciclopédia sem perceber que estava falando para um estrangeiro. Isso acontece com todo mundo que não procura ouvir antes de falar. Temos dois ouvidos e só uma boca justamente para isso.



Pensa que acabou? Nã-nã-nã. Taí minha irmã outra vez na foto acima recebendo o Troféu Fumagalli, prêmio anual para os limeirenses que mais se destacaram nas diversas áreas. Minha irmã é a nona, quero dizer, não minha avó italiana, mas a que está em nono lugar da esquerda para direita. Ela aparece também no destaque, toda contente com o prêmio.


Antes que me esqueça, o livro em sua segunda edição tem capa nova, como a que você vê bem aqui:

Uma Luta Pela Vida - Lia Persona

28/12/2009

Olimpiada de sensibilidade

Esta historinha chegou por e-mail enviada por uma aluna de meu pai. É dessas que circulam pela Internet e a gente nunca sabe se é verdade ou não, mas mesmo as fantasias servem para ensinar alguma coisa. Esta serve.

Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou, caiu rolando e começou a chorar.

Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.

Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.

Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho.

O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

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