26/08/2010

Estou triste de tao contente que estou

Minha irmã ganhou mais um bebê há três meses. Com dois meninos em casa eu acho que agora só faltam 9 para ela completar um time de futebol. A menos que também queira providenciar técnico, massagista, juiz e o time adversário... Para comemorar vou republicar aqui o que escrevi há alguns anos, quando ela se casou e eu fiquei triste e contente ao mesmo tempo.

Estou triste, de tão contente que estou. Isso mesmo. Muuuiiiito feliz e muuuiiito triste ao mesmo tempo. A razão? Bem, se você já me conhece sabe saber que tenho uma super-irmã, que sempre me deu a maior força, me levou passear, nadar, andar a cavalo e fazer os exames mais mirabolantes para tentar descobrir a causa de meus defeitos. Ela até escreveu um livro de minha vida que termina falando da vida de outro!

Eu sei que é super chato contar o final de um livro, mas como ela não escreveu um suspense, mas uma história de amor, o fim é só o prefácio para outra história de amor. Enquanto você encomenda o livro clicando aqui, vou contar o que está escrito lá. Para você entender, preciso explicar que no livro ela trava um diálogo com seu próprio diário, como se fosse um confidente.

"Conheci alguém. Uma pessoa muito especial. Não tive coragem de contar antes. Acho que já estava suspeitando por eu nunca ter confidenciado as paixões do meu coração para você. Fiquei encabulada. Também tive medo que lesse suas páginas e eu me comprometesse com o assunto antes do tempo. Mas agora não há problema. Todos já sabem. Só faltava você.

"Nunca quis que fosse o último a saber. Nunca. Mas não teve jeito. As coisas foram acontecendo... Quem sabe daqui a alguns anos resgate você do fundo do meu armário e peça sua ajuda para escrever outro livro... Até lá tenho que viver mais alguns momentos da minha vida para poder preencher as páginas do próximo livro que escreveremos. Prometo que serão momentos cheios de muito romance, paixão e amor!"

Quando minha irmã escreveu estas linhas, ainda era ficção. Poucos meses depois ela realmente conheceu alguém, se apaixonou e o resto da história é igual à de milhões de pessoas em todo o mundo. Esta semana ela se casou e agora mora no exterior, longe na distância, mas perto no coração. É por isso que estou triste, de tão contente que estou.

Olha que lindeza eu estou na foto abaixo, todo elegante, de gravata e tudo mais. Perdi a conta de quantos beijos ganhei e quase precisei fazer inalação, de tanto pó de arroz que respirei! Era um tal de Pedrinho bonitinho pra cá, Pedrinho simpático pra lá. Bem, é claro que você pode acreditar nessas pessoas. Eu sou realmente assim.


Da esquerda para a direita, meu primo e esposa, tio e tia, meu primo, namorado de minha prima e prima, outro primo escondido atrás, minha tia e meu tio, minha mãe e meu pai, meu irmão de gravata escocesa, minha irmã e o marido dela. Talvez você reconheça alguém pelos sapatos.

Ah! Estranhou a foto? Não dá pra ver as outras pessoas? Ué... não é em mim que você está interessada? Bem, fica aí uma oportunidade de você aprender a perspectiva de um cadeirante. Eu mesmo não enxergo nada, mas quem não é cego como eu, mas vive numa cadeira de rodas, enxerga as coisas de um ponto de vista diferente do seu. Já tentou enxergar o mundo do ponto de vista de um cadeirante? Deixo esta lição de casa para você.


Esta foto é para você ver o resultado da história.

Um comentário:

Gisele Formiga disse...

Lindo!

Você mesmo! estava lindão no casamento da sua irmã! Seus sobrinhos são encantadores!

Engraçado, sempre fico rindo pra tela, é irresistível..

Postagens populares