A expectativa de vida no Brasil em 1960 era de 48 anos. Isto significa que quem passasse dos 24 entrava na ladeira abaixo. Em 2010 as coisas melhoraram e a expectativa de vida foi para 73 anos. Assim, se você passou dos 36 já entrou no tobogã, mas nada garante que sua metade já não tenha ficado lá atrás, digamos... quando fez 18 ou 19 anos!
Se for o seu caso, então é melhor tirar o terno do armário para tomar um ar. Se o pessoal em velório já tem vontade de espirrar com todas aquelas flores, imagine com um terno cheirando a bolor? Mas se quiser mais olhos lacrimejantes para sentir-se mais querido, então deixe como está.
Essa história de passar da metade da viagem me lembra o que meu pai conta de quando ele viaja para visitar meus irmãos no exterior. Ele vai umas duas vezes por ano para lá, e uma delas no início do ano. Ou seja, verão de rachar aqui, frio de picolé lá. Então é comum no avião encontrar aquela turma de primeira viagem, de camiseta regata, bermuda e chinelão.
Quando o avião está chegando no destino o comandante avisa: "Dentro de alguns minutos pousaremos em Nova Iorque. A temperatura no destino é de dez graus negativos...". Aí o que mais tem é carinha tirando pulôver da mochila e correndo vestir. Isso os que têm, porque os que nem nisso pensaram vão precisar abrir a mala na saída ou comprar uma blusa "I Love NY" no aeroporto. Isso se a companhia aérea não mandou sua mala para o Afeganistão.
Atualmente ninguém vive mais que 120 anos. Na melhor das hipóteses chega-se à média brasileira de 73 ou, fazendo hora extra, aos 80. Poucos raspam nos 90, e os que batem nos 100 é porque estavam distraídos. O jeito é já sair agasalhado do aeroporto de origem para não ser pego de surpresa no destino. Para os não preparados, porém, as temperaturas se invertem. Saem daqui com temperaturas amenas e chegam lá com um calor dos infernos.
Como se preparar para a viagem? Para saber visite este link ou este aqui para algo mais detalhado: "O que preciso fazer para ser salvo?".
"Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem. Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço, E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade". Eclesiastes 2
Um comentário:
Ótima analogia Pedrão! Deus seja contigo! Bom dia!
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