Ele sempre brinca que vai me levar para uma praça com o teclado de meu irmão na frente tocando aquelas músicas que já vem gravadas. Aí é só colocar um chapéu no chão e está armado o cenário para ele ganhar uns trocados com a desculpa de ser meu empresário.
Pensa que não dá certo? Meu pai acha que dá, porque um dia no supermercado ele se afastou de minha cadeira de rodas para pegar alguma coisa, e quando olhou viu uma velhinha colocando um dinheiro em minha mão. Ele diz que não quis devolver o dinheiro para não estragar o prazer da velhinha de fazer caridade, mas você acredita? Eu é quem deveria ficar com a grana, porque sou tão simpático que não preciso nem pedir, as pessoas querem me dar dinheiro!
Pensa que não dá certo? Meu pai acha que dá, porque um dia no supermercado ele se afastou de minha cadeira de rodas para pegar alguma coisa, e quando olhou viu uma velhinha colocando um dinheiro em minha mão. Ele diz que não quis devolver o dinheiro para não estragar o prazer da velhinha de fazer caridade, mas você acredita? Eu é quem deveria ficar com a grana, porque sou tão simpático que não preciso nem pedir, as pessoas querem me dar dinheiro!
Mas a solução que meu pai encontrou para fazer eu render algum dim-dim não tem nada a ver com mendicância, mas também não envolve trabalho e esforço de minha parte. Meu pai costuma ensinar em suas palestras que o melhor dos mundos para um empreendedor não é produzir bens materiais, mas conhecimento e bens intelectuais, como patentes e marcas.
Dou um exemplo: você já ouviu falar de franquia? Pois é, o sujeito cria uma marca de sucesso e depois vende o know-how de como comercializar os produtos que aquela marca representa, que são fabricados por terceiros. Isso se chama viver de royalties ou direitos autorais. Ou você achava que os donos da marca McDonald's vendessem sanduíches?
No meu caso, minha marca é minha história, e meu pai decidiu incluir meu "case de sucesso" em algumas de suas palestras quando o tema tem a ver com superação, criatividade, desafios e, obviamente, charme e simpatia, como é o o meu caso. Aproveito para incluir aqui meu "jabá": Se o seu evento precisar de charme e simpatia, contrate meu pai para falar de mim.
Meu pai já andou fazendo isso algumas vezes, e esta semana fez mais uma palestra na qual contava minha história. Isso porque era um evento que tinha tudo a ver, para homenagear o pessoal de apoio de um grande hospital e falar da importância que cada um tem no auxílio dos enfermos, desde o porteiro até a enfermeira, passando pelas faxineiras, atendentes etc.
Meu pai já andou fazendo isso algumas vezes, e esta semana fez mais uma palestra na qual contava minha história. Isso porque era um evento que tinha tudo a ver, para homenagear o pessoal de apoio de um grande hospital e falar da importância que cada um tem no auxílio dos enfermos, desde o porteiro até a enfermeira, passando pelas faxineiras, atendentes etc.
A primeira palestra da qual eu participei assim, com minha presença etérea, meu pai ministrou em um evento da Petrobrás no Rio. Eu não fazia parte do programa da palestra porque meu pai sempre quis parecer modesto para não acharem que ele estava se gabando do que faz. Mas naquele dia o tema tinha tudo a ver com o prazer que dá ajudar o próximo. Segundo meu pai, isso acontece por causa da endorfina que nosso cérebro produz e gera prazer.
Antes de a palestra começar ele decidiu mudar a apresentação e incluir uma foto minha, a capa do livro "Uma luta pela vida", que minha irmã Lia Persona escreveu de mim e também um vídeo. Deve ter dado certo, porque meu pai contou pra todo mundo que no final da palestra o pessoal estava com os olhos marejados de lágrimas. Meus olhos também ficaram assim porque eu não vi a cor do dinheiro que ele ganhou às minhas custas.
"Mas, Pedro, como é que o seu pai faz isso?!" Ainda bem que perguntou, porque outro dia ele gravou com o celular no bolso uma palestra que fez e incluía minha história. Ele juntou o áudio e os slides que usou na palestra e fez o vídeo que você vai assistir. Veja que gracinha eu estou nas fotos.
Antes de a palestra começar ele decidiu mudar a apresentação e incluir uma foto minha, a capa do livro "Uma luta pela vida", que minha irmã Lia Persona escreveu de mim e também um vídeo. Deve ter dado certo, porque meu pai contou pra todo mundo que no final da palestra o pessoal estava com os olhos marejados de lágrimas. Meus olhos também ficaram assim porque eu não vi a cor do dinheiro que ele ganhou às minhas custas.
"Mas, Pedro, como é que o seu pai faz isso?!" Ainda bem que perguntou, porque outro dia ele gravou com o celular no bolso uma palestra que fez e incluía minha história. Ele juntou o áudio e os slides que usou na palestra e fez o vídeo que você vai assistir. Veja que gracinha eu estou nas fotos.
2 comentários:
Que legal Pedrão! Dando sequência ao quero contar? Rindo a balde. Se fosse um dos antigos não ia compartilhar para não atrapalhar minha sequência, já que comecei pelo mais recente. Mas como é novo, já compartilhando ne? Amei! Boa noite! E ficam com Deus!
Só mais uma coisa! Deixa de ser pão duro heim Mário!Duvide o dindim com ele.....Hshaha!
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